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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

A SOMA DOS TALENTOS


Se a nota dissesse:
“Não é uma nota que faz a música “
...não haveria sinfonia.

Se a palavra dissesse:
“Não é uma palavra que pode fazer uma página”
...não haveria livro.

Se a pedra dissesse:
“não  é uma pedra que pode montar uma parede”
...não haveria casa.

Se a gota dissesse:
“Não é uma gota de água que pode fazer um rio”
...não haveria oceano.

Se o grão de trigo dissesse:
“Não é um grão  de  trigo que pode semear um campo”
...não haveria  colheita.

Se o homem dissesse:
“Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade”
...jamais haveria justiça, paz, dignidade, felicidade...

Como a sinfonia precisa de cada nota,
Como o livro precisa de cada palavra,
Como a casa precisa de cada pedra,
Como o oceano precisa de cada gota de água,
Como a colheita precisa de cada grão de trigo,
a  humanidade inteira precisa de você.!
Seja onde estiveres, único e, portanto, insubstituível
o  que   estás esperando para te comprometeres?
A ALEGRIA E A FELICIDADE SÃO CONQUISTAS CONSTANTES E COLETIVAS!

                                                                       Michel Quoist

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Qual o significado do dia de finados na tradição cristã?

Mirticeli Medeiros
Da Redação
Carlos Alberto Pereira / olhares.com
Frei José Ribamar Gomes de Souza é um sacerdote Capuchinho de Capanema e professor de Teologia da Vida Consagrada no Instituto Regional Norte 2
2 de novembro, dia dos fiéis defuntos. Para a Igreja católica não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos  pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.
A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.
"A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal", disse.
O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.
”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós", salientou.

Dia de finados e purgatório.
O purgatório que faz parte da doutrina escatológica da Igreja é a condição de purificação que as almas devem passar para apresentarem-se sem mancha diante de Deus. Ao contrário do que se pensa, não trata-se de um castigo, mas de uma intervenção da misericórdia de Deus. A doutrina do Purgatório veio definida no segundo Concílio de Lion em 1274. Frei Ribamar Gomes explica que este dia serve para rezarmos preferencialmente pelas almas dos purgatório, as quais precisam de purificação para adentrarem no Paraíso.

"O purgatório nos transforma na figura sem mancha, ou seja, no verdadeiro recipiente da eterna alegria. No purgatório a alegria do encontro com Deus que acontecerá, supera a dor e o sofrimento. Só não acredita no purgatório quem duvida da misericórdia de Deus. o verdadeiro significado do dia de finados só pode ser encontrado no amor de Deus".
        
Tags: finados Igreja tradição céu ressurreição noticias canção nova

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Oração é a alma da Catequese

                                                     

  Durante toda a catequese deve ser incentivada a oração na vida da criança, jovem ou adulto.
“O Exemplo de Cristo orante: O Senhor, Jesus, que passou pela terra fazendo o bem e anunciando a palavra, dedicou, sob o impulso do Espirito Santo, muitas horas à oração, falando cm seu pai com filial confiança e incomparável intimidade e dando o exemplo a seus discípulos, aos quais ensinou expressamente a orar.
  O cristão, movido pelo Espirito Santo, há de fazer da oração motivo de sua vida diária e de seu trabalho;  a oração cria nele um clima de louvor e agradecimento ao Senhor, aumenta-lhe a fé, conforta-o na esperança operosa, leva-o a entregar-se aos irmãos e a ser fiel, torna-o capaz de formar comunidade.
  A Igreja que ora em seus membros une-se à oração de Cristo.’  (Puebla 932)
  Esta simplicidade com que Cristo falava com o Pai e com que ele ensinou aos apóstolos a falarem também deve motivar a nossa oração.
  A  criança, principalmente a criança, deve ter em mente que Deus é muito simples , e que basta contemplá-lo numa flor, ou num rio, ou nas nuvens, faz-se uma bonita oração. Basta abrir a janela ao amanhecer e pensar na obra de Deus, inicia-se um processo de oração. E assim, toda a vida do cristão deve estar voltada a um desejo de orar, de sentir Deus, de comunicar Deus ao outro.
  A oração tem de levar-nos a uma paz, a uma tranqüilidade que só o Senhor é capaz de dar.   Assim saberemos, inclusive, se estamos rezando certo ou não.Quem reza desejando mal ao outro, ou querendo prejudicar alguém, não tem paz. Quem acha que Deus é seu empregado e reza de uma forma a exigir que Deus faça tudo o que quer, também não está rezando certo.
  Por isso, rezar é esvaziar-se de todo mal e compreender a bondade de Deus; é compreender que Deus é o Senhor de tudo e de todos, e que eu, que tudo recebi de Deus, devo reconhecer o quanto ele é importante pra mim.
  Os  catequistas devem iniciar os catequizandos na oração e na liturgia; no testemunho e no compromisso apostólico.(Puebla 1005)
  O catequista tem esse dever de levar o catequizando a compreender a necessidade de Deus na própria vida, na própria História.
  Quem não tem um contato diário com Deus, não é capaz de compreender a própria missão que está no CORAÇÃO DO PAI ... Por isso, a linguagem simples e a oração voltada a gestos palpáveis podem contagiar os catequizandos (crismandos). Por ex. : O catequista deve sair com os catequizandos (crismandos) em algum bosque ou ou num quintal, agradecer a Deus por toda natureza. Ou então agradecer a Deus, por ex., pela água nos traz, e assim compreender que em cada coisa presente na natureza se torna mais fácil compreender DEUS.
 

 A oração deve ser SIMPLES, SINCERA, e CHEIA DE AMOR.
SIMPLES   – porque Deus é simples, porque Deus se manifesta na simplicidade de cada gesto, de cada desejo de encontrá-lo. Simples ainda, porque nós fomos criados simples, sem muitas complicações, para ser feliz.
  SINCERA – Nós temos de ver Deus como um amigo, que está disposto a ouvir todas as nossas lamentações e tudo aquilo que nos atormenta. Para Deus, não podem existir máscaras, porque Deus conhece o íntimo de cada coração.
  CHEIA DE AMOR – Deus é amor, para entrar em contato com Deus, é preciso que eu esteja ao menos com disposição para amar, ou ainda, para me deixar ser amado por Deus.
  A  oração pode ser:
  ESPONTÂNEA:  É essa que eu falo para Deus aquilo que estou sentindo, sem precisar esconder nada ou ainda sem ter aprendido fórmulas para se dizer.
  APRENDIDA – são aquelas orações que se aprende, para que se possa também falar com Deus, como pai-nosso..., ave-maria..., novenas, salmos etc. Estas orações devem ser pronunciadas com muita fé, pensando naquilo que está dizendo, colocando o coração para se pronunciar como que pela primeira vez cada palavra da oração. Assim sendo, nem parece que a oração foi decorada, mas que ela está saindo com muita espontaneidade do fundo de nossa alma.
                                A ORAÇÃO NOS LEVA À AÇÃO
  Quem reza fala com Deus, começa a sentir Deus desde as coisas mais simples da natureza, até o homem. Então quando eu começo a sentir Deus no outro, começo também a compreender que devo respeitá-lo, amá-lo, valorizá-lo. Assim em cada gesto, por mais simples que seja, que eu faça em favor do outro também mostro que AMO DEUS.
  AMAR A DEUS... AMAR AO OUTRO, AMAR A MIM MESMO é um desafio que nós temos de assumir, porque aí se resume toda a FÉ  e TODOS OS PROFETAS...  


                                                                                                                   Preparação de Catequistas
                                                                                             Autor: Gabriel Benedito Issaac Chalita

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Oração do Catequista


Senhor, 

chamaste-me a ser Catequista 
na Tua Igreja 
e na minha Paróquia. 
Confiaste-me a missão 
de anunciar a Tua Palavra, 
de denunciar o pecado, 
de testemunhar, 
com a minha vida, 
os valores do Evangelho. 
É pesada, Senhor, 
a minha responsabilidade, 
mas confio na Tua graça. 
Faz-me Teu instrumento 
para que venha o Teu Reino, 
Reino de amor e de Paz, 
de Fraternidade e Justiça. 
Amém